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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

A triste opção de busólogos pelo fascismo

Se informar mal, confiando cegamente em fontes mentirosas sem checar de forma racional, está se revelando um sério e grave perigo. Graças a uma onde de ódio direcionado a uma política que ajudou os mais pobres e os excluídos, estamos com um grande risco de um governo fascista no Brasil, com sinal verdade dado a cidadãos enfurecidos de agredir e matar quem quiser.

É um cenário inimaginável tempos atrás, já que há uma fama consagrada de que brasileiros fariam parte de um povo pacífico e amoroso. Este mito caiu por terra, graças a um festival de agressões feitas por um bando de sádicos que afirmar agir em nome de Bolsonaro. Sim, o candidato fascista virou a desculpa usada para que "cidadãos de bem" possam exercer seu sadismo impunemente.

Lamentável entrar no Ônibus Brasil e ver que muitos busólogos declararam apoio a um candidato fascista e sem projeto de governo. Não sabem eles que Bolsonaro vai continuar o projeto de Michel Temer de cortar direitos e acabar com a soberania nacional. E sabem menos ainda que Bolsonaro vai tirar direitos dos bolsonaristas que não forem ricos, já que ele governara apenas para magnatas.

Claro que nem todos os busólogos pró-Bolsonaro são sádicos. Há muita gente depositando sua confiança - e seu voto - no candidato fascista por boa-fé, acreditando que a sus brutalidade é um sintoma de valentia e desejo de mudança para melhor. Mas é um resultado da má informação e da recusa a ouvir o outro lado, já que se criou um preconceito contra as forças progressistas.

Mas não deixa de ser triste para um busólogo progressista, altruísta, que sonha com um Brasil soberano e com direitos igualmente distribuídos entre todos, ver que vários dos busólogos estão lutando contra seus próprios direitos, por se recusar a investigar sobre quem é "esse tal de Bolsonaro". 

Estes simpatizantes do "Coiso" acreditam, infelizmente, que os problemas que em sua maioria tem origem econômica, vai se resolver punindo, agredindo ou até matando seus responsáveis. Não sabem eles que violência nunca adianta e que, como na estória da Mosca na Sopa, mata-se um "bandido" para vir outro em seu lugar.

Problemas econômicos devem ser resolvidos na racionalidade e com a melhoria na distribuição de renda. Ou seja, ricos devem sr menos ricos para que pobres possam se tornar menos pobres. É assim que o Brasil  crescerá. 

Mas os mais ricos, com medo de perder privilégios, poder e a vida nababesca, já foram logo criando uma complexa campanha publicitária que difama altruístas e exalta fascistas como Bolsonaro, iludindo a grande massa mal informada.

O esquerdismo está em baixa entre os busólogos, que em maioria, se assumem de direita. Isso acontece porque muitos deles, além de confiarem na grande mídia paga pelas grandes corporações, ainda acreditam nas mentiras enviadas por amigos nas duvidosas redes sociais. Isso fez com que a opinião pública criminalizasse políticas mais altruístas e legitimasse o sadismo fascista representado na figura medonha do irresponsável Jair Bolsonaro.

Fica aqui o meu lamento. Caso Bolsonaro ganhe, seus defeitos passarão a ser escancarados. Muitos de seus apoiadores serão traídos e perceberão que ajudaram a enfiar o Brasil em um tempo de trevas. Afinal, os apoiadores de Bolsonaro desejam para o Brasil aquilo que deu errado na Alemanha da década de 30, uma época que, quem viveu, nunca gostaria de viver outra vez.

Busólogos pró-Bolsonaro: pensem nisso. Vocês também serão responsáveis pelo banho de sangue que se iniciará nos tempos que se aproximam.

sábado, 6 de outubro de 2018

Pintura padronizada nada tem de esquerdista. É criação da direita

Felizmente, a pintura padronizada imposta a capital do Rio de Janeiro e que resultou em um modismo que se espalhou feito praga, acabou. Criada para iludir os turistas da copa e da olimpíada para que parecesse um sistema igual ao de Curitiba, já não encontra a sua razão de existir. 

Eliminada na capital fluminense, se desconhece se acabará em outras localidades. Por enquanto, só a capital do Rio de Janeiro decidiu retomar a diversidade visual. Ainda estamos aguardando outras localidades, que ainda não se manifestaram sobre alguma intenção de fazer o mesmo.

Quando foi implantada, em 2010, por iniciativa do então prefeito Eduardo Paes, inspirada no sistema de Curitiba, muitos busólogos reclamaram usando o ignorante anti-esquerdismo como desculpa, alegando que era uma medida "comunista" (nome pejorativo para as forças progressistas que, no Brasil, seguem mais a linha social democrata consagrada na Escandinávia).

Porque há muitos busologos de direita?

Bom que se saiba que o anti-esquerdismo é comum entre os busólogos: por quatro motivos
- Número grande de busólogos evangélicos, submissos aos interesses de pastores gananciosos;
- Boa parte dos busólogos acreditam na grande mídia;
- Vários busólogos ascenderam na vida a ponto de se tornarem classe média - muitos nem andam de ônibus, apesar de cultuarem este tipo de veículo) e portanto bajuladores das elites;
- O fato de cultuarem empresas de ônibus os coloca do lado de empresários, membros das elites gananciosas.

O anti-esquerdismo de grande parte de busólogos, construído com base em mentiras que difamam as forças progressistas, cegou os olhos deles a ponto de fazê-los ignorar de que a pintura padronizada imposta aos ônibus, do contrário que pensavam, sempre foi uma medida de direita, pró-capitalista. 

A pintura padronizada foi criada na década de 70, por Jaime Lerner, prefeito biônico da ditadura militar. Lerner acabou integrando o conselho do governo golpista de Michel Temer, junto com notórios direitistas, incluindo vários empresários, todos apoiando medidas que prejudicam as classes trabalhadores e boa parte da class média que pensa fazer parte da elite anti-esquerda.

Eduardo Paes, criador da pintura padronizada carioca, um direitista de volta às origens

Em 2010 foi implantada no Rio de Janeiro, tradicionalmente consagrada pela diversidade visual por Eduardo Paes, na verdade um cria de um tradicional coronel direitista César Maia (pai do golpista Rodrigo), então na parte progressista do PMDB. Paes só ficou pró-Dilma por uma questão de interesses e não por cumplicidade, como defendiam os direitistas, em boa parte apoiadora do neo-nazista Bolsonaro (vários até assumiram) para as eleições que ocorrem amanhã.

Eduardo Paes retoma seu destaque na política liderando a campanha para o governo do estado do Rio de Janeiro, voltando para os braços de seu padrinho político César Maia, através da filiação ao partido direitista DEM (conhecido como "Arena" na ditadura militar), comprovando sua vocação direitista.

A padronização visual é conveniente para as forças conservadoras porque esconde a corrupção e dificulta a relação direta entre passageiro e empresa, tornando lentas e difíceis quais quer soluções para os problemas do sistema de ônibus. Algo tipicamente capitalista.

Valor cultural da diversidade visual

A decisão do atual prefeito do RJ, o bispo neo-pentecostal Marcelo Crivella, de retomar a diversidade visual nada tem a ver com a direita (que odeia diversidade). Tem a ver com o falecido secretário de transportes de Crivella, Fernando McDowell, engenheiro de transportes e tradicional opositor da pintura padronizada. 

Além disso, a prefeitura decidiu retomar a diversidade visual para facilitar justamente o contato entre passageiros e empresas, tornando mais rápidas as soluções de problemas, já que as empresas serão facilmente identificadas, além de respeitar o lado cultural das pinturas de ônibus, que atraem um turismo busófilo tradicional na capital fluminense.

Portanto busólogos de direita, parem de falar besteira e estudem mais, se despindo do ódio irracional que faz acreditar nas mentiras criadas pelos inimigos dos que combatem as forças progressistas que lutam em prol do país.