Seguidores

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Exclusivo: Transporte de Salvador é ruim por causa do racismo

Mesmo com a renovação de frota dos últimos anos, que segue aquele ritmo de camelo tomando água, muito de uma vez só e depois um longo tempo de abstinência, para depois voltar com grande renovação após uma longa demora, o sistema de ônibus de Salvador segue ruim.

Como em quase tudo Salvador copia São Paulo, a secretaria de transportes soteropolitana resolveu priorizar o metrô, como faz a capital paulista. Tratou logo de extinguir linhas importantes e impôs a desconfortável baldeação, uma tortura em uma cidade onde os ônibus rodam superlotados.

O fim de linhas importantes, a falta de ligações importantes e a imposição de linhas metropolitanas (que ligam cidades vizinhas à capital) de não entrar em Salvador (sob risco de extinção, se depender da sugestão do Ministério Público, chefiado por quem nunca anda de ônibus), torna o sistema de ônibus ainda pior. Neste cenário, a renovação de frota acaba se tornando um mero paliativo ou um reles agrado.

Mas porque o transporte de Salvador é cronicamente ruim. Sinto dizer, mas o motivo é bastante cruel e não está ligado diretamente ao transporte: o racismo e preconceito contra os pobres. Sim, é o racismo que faz com que o sistema de ônibus de Salvador seja ruim.

Acontece que a classe que tem o poder de reivindicar melhorias, a classe média majoritariamente branca, de origem europeia, anda de automóvel. Desde adolescentes, os membros da  privilegiada classe média soteropolitana são educados e evitar ao máximo o transporte público. 

Para a classe média esbranquiçada, ônibus são considerados "caminhões que carregam pobres", como se o povo de baixa renda fossem coisas. Nem bichos são considerados, pois a classe média trata bichos muito melhor do que tratam os pobres.

Desde jovens, pessoas de classe média, mesmo os que possuem déficit de atenção ou alguma coisa que os dificulte na aprendizagem da condução de automóveis, se matriculam em escolas para aprender a dirigir automóveis e se proteger daquilo que eles consideram humilhante.

Afinal, é status cada um ter o seu automóvel, não importa que dinheiro tenham que gastar com manutenção, estacionamento e impostos e nem com causar e até sofrer com engarrafamentos. O que importa e evitar a humilhação de "andar de buzu" ou encarrar o metrô, tendo que conviver com pessoas que esta classe média considera inferior e se apavora por saber que são em número gigantesco.

Sim, porque Salvador é a capital maia negra do país, com enorme número de pessoas desta etnia, habitando quase todos com inúmeras dificuldades financeiras em uma cidade onde o desemprego é problema intenso e crônico, e vítimas constantes de graves preconceitos, vindos de uma classe média que tem o horror de viver rodeada de um grande número de pessoas pretas e pardas.

O transporte soteropolitano tem a função de criar este apartheid e como o povo de cor é considerado inferior, reserva-se para ele o pior, mantendo um sistema precário, falho, mal planejado e de frota que se não velha, é muito mal conservada. 

As autoridades, membros desta mesma classe média preconceituosa, tratou logo de piorar o transporte, como uma espécie de vingança pelo fato dos negros e pardos serem em um grande número. É um cenário triste que dá sinais de estar muito longe de acabar.

Nem adianta esta classe média fingir que não é racista. Ela é racista, elitista e desejaria viver longe do povo de cor. Por isso trata logo de melhorar as coisas para si. Os descendentes dos quilombolas que se virem, se quiserem dignidade.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Fim certo da Itapemirim comove entusiastas, que rezam para a sobrevivência da empresa

A Itapemirim caminha para seu fim após a gestão atrapalhada do especulador Sidnei Piva de Jesus. A má administração tem feito com que a Itapemirim perdesse dinheiro e prestígio gerando uma dívida descomunal e reduzindo drasticamente seu prestígio.

Desde que Piva assumiu a empresa da família Cola, tem enganado os usuários com carros novos que na verdade eram alugados e decidiu fundar uma empresa aérea para surfar no prestígio daquela que foi por anos a maior emor4esa de ônibus do Brasil. Tudo cascata.

Na verdade, a empresa está em frangalhos. Felizmente a sua versão aérea foi adquirida por um grupo estrangeiro que pretende dar continuidade às linhas aproveitando a frota e os funcionários, sob outro nome, já que a tradicional marca perdeu prestígio e por consequência, confiança.

Mas os fãs da Itapemirim, conhecidos como "mirinzetes", não aceitam o fim da empresa e desconhecendo os bastidores, torcem de forma surreal - vários deles são bastante religiosos, maioria evangélicos, que possivelmente prestam atenção ao sobrenome do atual dono - para que a empresa volte rapidamente ao seu auge, sem saber do tamanho colossal da crise que se agiganta dentro da empresa, longe dos olhos do público.

Mas a realidade é triste e temos que admitir que a Itapemirim caminha para seu fim. Credores desejam a falência da empresa para que dividas possam ser sanadas. Até um novo administrador foi contratado para que a Itapemirim para tentar sanar essas dívidas, embora a notícia dessa contratação tenha dado esperança aos iludidos admiradores da empresa.

Mas sem prestígio e sem confiança, a empresa perde o público e sua principal fonte de renda. Sem esta fonte e com gigantescas dívidas, é praticamente impossível a abbreviation da empresa, que segue com pouquíssimas linhas com carros velhos e sucateados, com altos riscos de pifarem no meio do caminho.

Querer que a Itapemirim continue é fugir do mundo real e ignorar que na vida, nada é eterno. Nem nós mesmos. Imagine a Itapemirim...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

WeMobi coloca carros de outras empresas nas principais linhas do aplicativo

Algo estranho está acontecendo para os usuários da WeMobi, aplicativo que pertence ao grupo JCA, que controla a 1001, a Cometa, a Catarinense e mais outras. Usando os carros, a qualidade do serviço e a tradição da 1001, a WeMobi usava este prestígio como atrativo para o uso do aplicativo, surgido para competir com a Buser, que oferece passagens mais baratas de linhas rodoviárias.

Apesar de ter anunciado uma renovação da frota no serviço da WeMobi, após a aquisição de muitos carros da marca Busscar (a WeMobi estaria entre as que iriam receber esses carros), de repente e sem fazer qualquer aviso, o grupo JCA retira seus carros das principais linhas do serviço e recorre ao aluguel de empresas pequenas de turismo e fretamento para operar as linhas como a Rio x SP, com qualidade não raramente inferior ao serviço do tradicional grupo empresarial.

Os usuários do serviço já começam a sentir a diferença na qualidade do serviço que cai a olhos vistos. O curioso é que procuramos por qualquer informação a respeito e nada foi encontrado. Os perfis da WeMobi nas redes sociais continuam agindo como se nada tivesse acontecido requentando propagandas antigas que mostram carros do grupo JCA que rodavam antes.

Curioso que o fato acontece justamente quando a Catarinense adquire o direito de operar a Rio x SP de forma oficial, provavelmente substituindo a Itapemirim, que está em processo de falência e provável extinção. Como a compra dos carros da Busscar já foi concluída, o aumento da frota se dará pela retirada dos carros do serviço da WeMobi, a ser operada por empresas de fretamento a aerem alugadas.

Pelo menos um pronunciamento oficial sobre a decisão deveria ter sido feito, pois a WeMobi age como se nada tivesse acontecido. Vender passagem barata não significa enganar o consumidor, oferecendo um produto medíocre como se fosse excelente. É preciso a empresa se manifestar e esclarecer isso aos passageiros, que já começam a reclamar da queda de qualidade do serviço.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

A silenciosa decadência do transporte de Niterói

Psst! Não conta para ninguém. Não comente nem espalhe. Mas o transporte de Niterói, tããão admirado por muitos, está decaindo silenciosamente. Ninguém fala, ninguém comenta, ninguém divulga. A ideia é fingir que tudo está bem, perfeito como o "segundo melhor transporte do país" (depois de Cutiriba) deveria ser.

Mas sem praticamente ninguém saber, é fato de que o transporte de Niterói está decaindo numa velocidade assustadora. Sem que busólogos e admiradores da cidade percebam - apenas os usuários do transporte estão percebendo - carros vão sumindo das ruas, linhas sendo extintas, empresas falindo, além da extinção definitiva dos festejados ônibus de piso baixo, mais caros e difíceis de manutenção.

Duas das maiores operadoras de linhas municipais, a Pendotiba e a Ingá, estão em inacreditável crise. A primeira, vem perdendo linhas e a segunda, além de fazer uma imensa demissão de funcionários e extinguir de vez a função de cobrador, está vendendo cerca de 40% de sua frota, com reduções drásticas de veículos em suas linhas, aumentando o intervalo de horários.

Linhas como a 3 (Bairro de Fátima/Centro) e 38 (Itaipú/Centro) foram extintas. A 3 é compensada por uma van operada pela prefeitura. A 38 é compensada por uma das linhas da operação OC, de BHLS.

As únicas linhas a serem operadas plenamente com frota quase total são as operadas pelas empresas Araçatuba e Brasília. As outras empresas reduziram as suas frotas por causa da Covid e aproveitaram para vender os veículos para tentar minimizar os danos com a crise causada pela inatividade durante a quarentena.

Claro, sem falar no fim dos veículos de piso baixo, vedetes criadas para deslumbrar os turistas que vinham para a copa e para a olimpíada. Até mesmo a 1001, a melhor empresa do estado, se livrou dos seus carros de piso baixo e está há vários anos sem renovar a caquética frota urbana.

Sem turistas para serem enganados, as empresas resolveram, sob total autorização da prefeitura, eliminar os ônibus de piso baixo e trocá-los por ônibus comum de motorização dianteira, piso alto e comprimento curto, diminuindo o conforto para os usuários, mas rendendo uma boa grana para manter o alto padrão de vida dos empresários de ônibus.

O sistema de Niteroi, antes disto, já era totalmente problemático, com trajetos mal planejados, pontos finais mal localizados, um terminal urbano superlotado e uma rodoviária quase vazia, ônibus em mal estado de conservação e falta de ligação entre bairros e localidades importantes. 

Fechar os olhos diante disto tudo, só para quem não anda de ônibus e acha que Niterói é o paraíso dos paraísos. Coisa de quem vive dormindo em uma cidade criada para ser um reles dormitório a iludir os sonhos dos mais alienados niteroienses.

Bom lembrar que isto não será resolvido pala nova gestão de Axel Grael, no fundo uma reedição da gestão de Rodrigo Neves, que sempre fez vista grossa para os problemas de Niterói, todos escondidos pela maquiagem criada pelo mito falso do IDH Alto, criado para que nenhum gasto seja feito para melhorar Niterói.

domingo, 7 de junho de 2020

Direitismo de busólogos se deve a desinteresse por ciências humanas

Infelizmente, o universo da busologia é dominado por direitistas, alguns neo-fascistas (incluindo brucutus dispostos a brigar por qualquer motivo). Pouquíssimos assumem postura progressista, como os sites Transmobilidade e Pregopontocom. De regra, busólogos são conservadores e há motivos para que hajam muitos direitistas no hobby.

Um dos motivos é o desinteresse pelas ciência humanas (conhecidas também como ciência sociais). Como busólogos, em sua maioria, se interessam mais por ciências exatas (muitos demonstram bom nível de conhecimento de Física e Matemática), graças ao interesse do funcionamento de motores e chassis (verdadeiro motivo de interesse no hobby) e pelo pouco interesse na parte operacional.

Quem se interessa por ciências exatas costuma (pelo menos os mais preconceituosos) achar que ciência humanas não tem validade, por serem supostamente subjetivas. Para os exatistas, as ciências humanas são as ciências do achismo. Isso influencia a visão de política que busólos possuem.

Busólogos, por não entenderem ciências humanas, não sabem como funciona a política. O que eles sabem sobre política é através da mídia corporativa, que sempre tratou de criminalizar a política, sobretudo a que trabalha contra os interesses dos donos dessas emissoras.  ´

Baseados neste mito da política criminalizada, busólogos acreditam que a política não influencia no cotidiano (mas a religião e seus dogmas absurdos influenciam, fazer o quê?) e que políticos "são todos ladrões", principalmente o que trabalham em prol da população (??!!!). Chamar de alienação e desinformação é pouco.

Como as ciência políticas não tem a "solidez" de uma ciência exata, toda quadrada e com dogmas fixos (seriam também as religiões, "ciências exatas", pois seus dogmas são exatos e imutáveis? Interessante saber que busólogos são quase todos religiosos, o que contribui mais para o conservadorismo), a política deve ser desprezada e nós mesmos que façamos as nossas leis, com uma constituição federal para cada cidadão.

Por isso que busólogos são de direita. Não conseguem entender aquilo que não é fixo e imutável.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

10 Razões para ficar contra a uniformização

Uma epidêmica onda de uniformização (ou padronização) visual da frota urbana de cada cidade anda se alastrando por todo o país. A uniformização das frotas dificulta muito a identificação de empresas que acabam sendo conhecidas apenas pelas prefeituras que as administram, estas sim perfeitamente identificadas nos ônibus, como gigantescas estatais enrustidas, facilitando a corrupção e a piora da qualidade de serviço.

Descobri recentemente por intermédio de pesquisas que a uniformização vai contra a lei de licitação, modalidade utilizada - pelo menos em aparência - pelos sistemas que impõem a colocação de uniformes nos ônibus. A lei exige a identificação clara das vencedoras.

A uniformização é tão triste que está sendo imposta de maneira autoritária, sem consulta popular e baseada no suposto entendimento técnico de quem impõe, claramente formado por pessoas que não andam de ônibus.

Aí pensei numa lista de razões para que fiquemos contra essa verdadeira colocação de camisa-de-força nos ônibus, porque razões a favor na verdade não existem. Afinal, que vantagem tem colocar uma mesma pintura em todos os ônibus, dificultando a sua identificação?

As razões:

1) Colocar uniformes e padronizar tudo é típico de governos ditatoriais.

2) É um direito da população saber que empresa está operando a sua linha.

3) É desnecessária a identificação de cada prefeitura nos ônibus, já que são linhas municipais que servem à população que obviamente sabe em que município está situada.

4) A divisão em consórcios na verdade é uma "Torre de Babel" entre empresas que não se entendem, estimulando o desleixo das empresas que não lideram os tais..

5) A padronização anula a historiografia de cada empresa, transformando cada uma em integrante do sistema, que acaba funcionando como um órgão da prefeitura.

6) A estética em algumas padronizações não compensa os danos da não-identificação das empresas.

7) A padronização visual só serve como propaganda política das prefeituras que administram os sistemas.

8) A não-identificação das empresas dificulta as reclamações, já que se tem que recorrer sempre às prefeituras como intermediários.

9) Não identificadas, as empresas se sentem livres para se corromper e se livrar dos custos de manutenção, causando uma queda na qualidade do serviço.

10) A padronização não é sinônimo de organização e em muitos casos pode ser o oposto, já que muitos sistemas tem muitas falhas em suas características.

Bom foi isso. Redobre sua atenção ao pegar o próximo ônibus.

terça-feira, 17 de março de 2020

Busólogos brasileiros não têm consciência de classe

Infelizmente, nossa equipe não conhece algum busólogo progressista além de nós e os do site Prego Ponto Com. A maioria dos busólogos se assume conservadora, de direita e vários deles votaram em Bolsonaro. Mesmo com o caos gerado pelo ex-capitão, ainda há busólogos que ainda acreditam nele ("deixem o homem trabalhar", conclamam).

É estranho haver busólogos conservadores. Eles se caracterizam com o chamado pobre de direita, um tipo de pessoa que sem perceber (ou pela má informação que distorce a compreensão dos fatos) acaba lutando contra os próprios direitos, pois não sabe que viveria muito melhor se lutasse contra as forças que apoia, ao invés de lutar contra quem está do seu lado.

Vários dos busólogos tem origem humilde e isso é claro nas referências culturais dos mesmos. Também é raro haver busólogos intelectualizados, já que boa parte se limita a absorver de forma imediata, sem questionar, o que recebem da grande mídia, sobretudo da normalmente mentirosa televisão. Isso além de haver busólogos evangélicos, que são muitos, seguidores de pastores mal intencionados, difusores de mentiras sobre política e economia.

Essa confiança cega e incondicional na grande mídia levou aos busólogos uma crença falsa naquilo que era noticiado sob o patrocínio de poderosos empresários, estes interessados na ganância e na preservação das desigualdades sociais que os entusiastas de ônibus fingem condenar.

Busólogos pensam que são os "Novos Ricos"

Curioso que nos governos progressistas que os busólogos tanto odeiam, eles subiram de vida e melhoraram um pouco a sua qualidade de vida. Mas iludidos de que conseguiram subir na vida sem ajuda (o que é um absurdo, pois ninguém vence sozinho), preferiram se considerar como sendo "novos ricos". Se achando nas mesmas condições de qualquer magnata do transporte.

Desta forma, passaram a odiar os governos que criaram condições econômicas para que busólogos pudessem subir de classe, acusando os de "corruptos" e de "acabar com o país". O que vemos hoje são busólogos mal agradecidos criminalizando quem os ajudou a melhorar de vida. 

Por outro lado, os mesmos busólogos, orientados muitos não só pela mídia, mas também por pastores que se dizem "enviados de Deus" (e por isso supostamente incapazes de mentir e de roubar), passaram a apoiar as forças capitalistas e fascistas que destroem o país, ignorando que os mesmos estão na fila dos que serão prejudicados pelas loucuras bolsonaristas.

Esta falta de consciência social dos busólogos que se acham ricos só porque possuem casa própria, celular e carro (estranho os busólogos preferirem admirar ônibus de longe evitando usar o modal em seu cotidiano de trabalho). 

Pensando desta forma, busólogos acabam puxando o saco de empresários, achando que estes são pobres miseráveis que cresceram as custas de muito sofrimento, quando a Economia prova que as coisas não funcionam desta maneira. Quem nasce pobre nunca vira magnata. A não ser que roube, ou receba muita ajuda de algum ricaço. Pois sozinho, não dá para subir de vida desta maneira.

terça-feira, 10 de março de 2020

O Ônibus que pretende atropelar o Brasil

Esta imagem ao lado pode parecer apenas um ônibus com as cores do Brasil. Os busólogos, com maioria muito mais informada, submissa a mídia corporativa, e ainda sem saber o que realmente aconteceu no país desde 2016, ficou feliz em saber que o patrocinador do belo ônibus é ninguém menos que Luciano Hang, dono da controversa empresa Havan.

Mas quem é Luciano Hang e qual o verdadeiro significado deste ônibus? Quem ingenuamente só vê beleza e descontração nele vai se espantar: é o Ônibus do Ódio, um veículo que promete matar milhões de brasileiros, não por atropelamento, mas por um silencioso e moderno Holocausto, a ser posto em prática por ninguém menos que Jair Bolsonaro, o ditador do Nazismo tupiniquim, apoiado de forma ostensiva e entusiasmada por Luciano Hang, o mais bolsonarista dos empresários bolsonaristas.

Ignoram os busólogos muito mal informados que Jair Bolsonaro não é um presidente comum e muito menos "o mito que vai salvar o país". Ele é um fascista e foi colocado no poder por uma elite gananciosa que não está disposta a repartir seus lucros para beneficiar a vida de pessoas carentes, trabalhadores que desejam apenas dignidade e a satisfação de suas necessidades básicas.

Além disso, Bolsonaro demonstra total submissão aos EUA e a corporações estrangeiras e destrói o país rapidamente para entregar nossas riquezas para as grandes corporações estrangeiras, interessadas em transformar a população brasileira em uma ralé de escravos mal remunerados. Isso tem arrastado o Brasil para o fundo do poço e nosso horizonte é o de nações como Bangladesh, cheia de miseráveis pelas ruas sem ter onde morar e a procura do escasso alimento.

Interessante que boa parte dos busólogos vieram das classes populares, mas por terem crescido relativamente na vida financeira (por causa das leis em vigor nos governos petistas, seus ingratos!), começaram a pensar como magnatas e apoiar políticas gananciosas e empresários afins. 

Busólogos que só por terem celular e um automóvel (curioso que quase todos tem automóvel: ônibus é somente objeto de culto a ser visto de longe?), começaram a se achar tão magnatas quanto qualquer magnata, a ponto de defender, numa verdadeira síndrome de Estocolmo (quando alguém defende quem o faz sofrer), os interesses dos homens mais ricos do país, pensando que estes estariam do seu lado.

Bom que estes busólgos conheçam o triste fato de que o alegre empresário pseudo-simpático da Havan é na verdade um homem perverso, corrupto e arrivista, que cresceu de forma misteriosa. Se aliou ao Bolsonaro, que disse que deveriam matar no mínimo 30.000 pessoas, para um projeto que criaria uma form peculiar, mais brasileira, de Holocausto, para eliminar aqueles que os apoiadores de Bolsonaro consideram sub-humanos. Inclusive boa parte dos próprios apoiadores, como os busólogos.

O ônibus representa uma tentativa de aumentar público nas manifestações pró-Bolsonaro do Dia 15/03, que pretendem forçar o fechamento do Congresso e do STF para que Bolsonaro, sem obstáculos, possa executar seu projeto genocida de diminuir a população do Brasil para que a elite e a classe média que a bajula possam ter um Brasil feito só para elas.

Um Brasil, mais "puro", mais "ariano", sem pobres, excluídos e carentes para exigir salários, direitos e dignidade. Construir um Brasil elitista, uma xerox amarelada do primeiro mundo, para não ter que gastar dinheiro e burocracia para ir aos EUA e Europa, suas verdadeiras pátrias.

Se os busólogos, mesmo após esta explicação, ainda apoiam o fofo ônibus e o solerte empresário da Havan, podem ir se considerando cúmplices do genocídio silencioso e discreto que está por vir, quando Bolsonaro endurecer. A História vai cobrar a responsabilidade de todos que apoiaram Bolsonaro e seus sádicos jagunços.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

O que está havendo com a Pendotiba e a piora do transporte na Região Oceânica de Niterói

Quem não mora em Niterói está acostumado com o mito de perfeição extrema atribuído a cidade, considerada equivocadamente um dos IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) mais altos do país. Parece que tudo em Niterói é perfeito e de alta qualidade, o que é facilmente desmentido na primeira chegada à cidade.

O sistema de ônibus de Niterói, apesar da renovação frequente - mas não constante - da frota e da refrigeração da maior parte dos carros, é muito falho, com excesso de carros em vária linhas e escassez em outras, além de itinerários e pontos finais mal colocados, com falta de importantes ligações entre bairros.

Mas algo ocorrido ultimamente tem piorado ainda mais o transporte niteroiense, envolvendo - pasmem! - uma das melhores empresas do município, a Pendotiba, que pode estar metida em uma secreta crise, mesmo com a renovação constante de frota (estereotipada como prova de boa situação de empresa de ônibus, o que nem sempre é verdade). Crise conhecida apenas nos bastidores e cujo alcance à opinião pública é evitada ao máximo.

Não vamos ficar aqui fazendo especulações a respeito, para não causar injustiças. Mas a situação é bem estranha, com a empresa perdendo linhas aos poucos e reduzindo a frota nas linhas que ainda mantém. Tudo aconteceu após a implantação do BHLS, que pode ter gerado um altíssimo custo para a empresa que vendeu todos os seus carros de piso baixo e de sua empresa associada a Araçatuba.

Os carros do sistema BHLS (Bus of High Level Service) são carros de piso baixo, motorização traseira avançada e com portas do lado esquerdo. São bem mais caros do que os carros comuns. Era para terem sido elétricos, mas a redução de custos obrigou a aquisição de carros movidos a diesel. Em número bem menor que o planejado originalmente para o sistema.

Mesmo assim, os custos foram mais altos dos que seriam com carros baixos comuns de motorização dianteira, os famosos "chassis de caminhão". Coincidentemente a secreta crise começou após a aquisição deste veículos, que em parte foram cedidos (ou vendidos) a Santo Antônio, após a Pendotiba ter adquirido da encarroçadora CAIO.

As linhas perdidas pela Pendotiba são a 37 (Parque da Colina - Centro), hoje com a Fortaleza e a 40 (Maceió - Centro), hoje com a Miramar. Ameaça a perder a 35 (Baldeador - Centro), já que nos finais de semana a entregou a Miramar, apesar da Pendotiba ter colocado carros novíssimos na linha nos dias úteis. Mesmo assim, a demora de intervalo aumentou nas linhas da Pendotiba e das linhas que as outras empresas receberam dela.

Aguardemos alguma explicação sobre o ocorrido e o andar dos fatos. O que se sabe que a perfeição do transporte de Niterói - que inclui ainda uma rodoviária com caraterísticas de um terminal de uma pequena cidade rural - é um mito bem falso e que há muito o que se fazer para que o transporte chegue ao nível mínimo de satisfação. 

Numa cidade em que o maior número de moradores não utiliza ônibus - a cidade brasileira com o maior número de ricos por metro quadrado, segundo pesquisa recente - parece não fazer questão de melhorar seu sistema, preferindo criar uma imagem de perfeição que só serve para deslumbrar olhos míopes e mentes mal informadas.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Fim da função dos cobradores é sintoma da ganancia capitalista

É nítido que em várias cidades, o posto de cobrador vem sendo extinto. A desculpa é quase sempre tecnológica, mas o verdadeiro objetivo é a redução de custos, para que a lucratividade se mantenha alta e não obrigue a redução do padrão de vida dos empresários, verdadeiros privilegiados do sistema capitalista.

Com a crise de 2008, os empresários entraram em polvorosa, pois não queria reduzir seus ganhos e consequentemente seu padrão de vida. Era preciso derrubar governos para que leis fossem alteradas para reduzir direitos e salários, fazendo a classe trabalhadora ficar com o onus da crise para que os empresários mantivessem seus lucros em nível alto.

Claro que para a opinião pública, o empresariado teriam que manter o seu bom-mocismo, usando outros argumentos para a eliminação de direitos e inventando mentiras para que iniciativas de prejuízo das classes trabalhadoras pareçam justas e necessárias.

Além disso, é preciso inventar compensações, para que todos pensam que algum benefício seria feito em substituição a outros que seriam extintos. No caso dos cobradores, inventar que estes seriam realocados para outras funções, que são em número muito menor que os postos de cobradores a serem extintos. 

Na verdade, o que se vê é a extinção de postos de trabalho. É perceptível que os cobradores sairão dos seus postos direto para o olho da rua, tendo que arrumar outros meios para sobreviver, não raramente sem dignidade, abrindo mão do mínimo necessário.

A ignorância e a crueldade do empresariado, que não percebe que a função de cobrador é muito mais útil do que se pensa, acaba por prejudicar muitas vidas para beneficiar uma ganancia cruel que acaba por aumentar crises e mais crises, feitas para que apenas uma minoria possa ter direitos plenos e uma vida digna, as custas do sofrimento dos mais humildes.

O fim da função de cobrador é mais um sintoma de um sistema cruel que insiste em se manter em pé. Em pleno século XXI, ainda continuamos com a mesma crueldade dos tempos bárbaros, porque ainda não conseguimos nos livrar de nossos instintos egoístas.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

O ônibus que desemprega seres humanos

Está sendo testado, no Brasil destruidor comandado pelo neonazista Jair Bolsonaro, um ônibus que roda sem motoristas. Os organizadores da iniciativa estão empolgados e só veem vantagens no novo tipo de ônibus, conhecido como ônibus autônomo. Para a mobilidade, não há vantagem prática em um ônibus rodar sem motorista.

Pode parecer maravilhoso para entusiastas da evolução tecnológica e mais ainda para donos de empresas operadoras, que sonham em aumentar lucros praticamente sem gastar um só tostão. Mas é um horror para motoristas que sera jogados no olho da rua, o que já acontece com cobradores em todo o país.

O que ninguém fala é como esta tecnologia funcionará, pois a inteligência artificial não é tão eficiente quanto a humana e havendo algum defeito no veículo, o ônibus autônomo pode ser capaz de causar trágicos acidentes com muitas vítimas fatais.

Mas a burguesia entusiasmada com o novo veículo nem está aí com vítimas, desde que não morram seus parentes e amigos. O que importa é reduzir custos para aumentar ainda mais a ganância de capitalistas insatisfeitos com a vida de marajá que possuem. 

Empresários sempre sonham em ganhar fortunas grandes o suficiente para subornar deputados e senadores para que mudem as leis para que legitimem e facilitem ainda mais a ganância, favorecendo lucros vindos do prejuízo das classes menos favorecidas. Para isso, reduzir custos ao extremo é a meta e para isso não mede esforços em destruir tudo e todos.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Enquanto busólogos ficam com briguinha INFANTIL sobre "fotos roubadas", o Brasil institucionaliza o caos graças ao presidente que os busólogos colocaram no poder

Visitando o ônibus Brasil semanas atrás, foi publicada uma foto com a autoria alterada de forma grosseira. É comum busólogos preguiçosos publicarem fotos de outros e colocarem como se fossem suas. 

Nós aqui não apoiamos isso, mas a raivinha dos busólogos em ver fotos suas republicadas sob o nome de outros autores tem beirado o ridículo. Até porque ninguém ganha dinheiro ou vantagens com busologia.

Busólogos entram em desespero quando acontece isso, ao invés de procurarem o responsável e negociar de forma madura. Sabe-se que a maioria dos busólogos, sobretudo os do sul/sudeste não são amadurecidos, se esperneando como crianças birrentas diante da menor contrariedade.

Boa parte deles se assumiu bolsonarista, o que sugere um caráter de agressividade diante deles. Bolsonaristas odeiam negociar. O "negócio" deles é partir para a ofensa, para a difamação, para a agressão. 

Se a impunidade for garantida (e Bolsonaro representa a impunidade para os crimes praticados pelos "homens de bem", sujeitos que não se enquadram no rótulo de "bandidos", embora sejam muito mais mal intencionados que estes), busólogos que tiveram as fotos violadas teriam o maior prazer em matar o que "roubou a foto".

Os busólogos que votaram em Bolsonaro são responsáveis diretos pelo caos instalado no país e pelo fracasso sócio-político-econômico em que o Brasil se encontra. Mal sabem os bolsonaristas o grave estrago que fizeram ao apertar o medonho número "17" na urna eletrônica.

O país está proibido de se desenvolver e assume aos poucos o caráter de colônia dos EUA gerenciada por um governo autocrático, comprometido com magnatas estrangeiros que nunca aparecem e com a finalidade de matar os pobres e criminalizar políticos que lutam pelo fim das injustiças.

O Brasil segue cada vez pior, sem esperanças de melhoras, tendo como Ministro da Economia um cara que ajudou a destruir a economia do Chile, com intenções de implantar este mesmo plano destruidor, e os bolsonaristas infantis preocupados com a autoria de fotinhas?

Sabe-se que o ônibus da busologia bolsonarista está sem ferio, descendo rumo ao despenhadeiro. Resta saber se os busólogos de direita ainda vão bater no peito "Mito! Mito!" quando o Brasil deixar de ser uma nação para virar uma planície de miseráveis.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

A cega confiança de busólogos na grande mídia corporativa

O conservadorismo político-econômico-social está em alta entre os busólogos. Grande parte dos entusiastas de ônibus tem demonstrado uma maneira retrógrada e um tanto pedante de encarar a realidade cotidiana. Alguns tem demonstrado simpatia por ideais neo-nazistas, para infelicidade do hobby. Mas há um motivo que faz com que busólogos sejam tão retrógrados em política, economia e direitos humanos.

Lendo postagens de busólogos, nota-se que quase todos tem uma confiança cega na mídia corporativa, aquela controlada por grandes empresários ganancioso, interessados em preservar privilégios e o vasto patrimônio. Quase nenhum conhece a mídia alternativa, que pratica um jornalismo mais honesto, sem o patrocínio de grandes magnatas, o que permite uma visão mais realista do cotidiano nos aspectos político, econômico e social.

Acostumados tradicionalmente com o que aparece nos meios de comunicação consagrados, busólogos preferem acreditar nestes meios e nas mentiras difundidas para satisfazer os interesses de magnatas controladores. Isso explica o conservadorismo dos busólogos, pouco dispostos a verificar as informações recebidas em assuntos que não se referem a ônibus, sobretudo a chassis, maior foco entre a maioria dos entusiastas.

Por isso que é tão difícil encontrar busólogos com mentalidade progressista, dispostos a lutar por leis que favoreçam os mais carentes. É nítido que busólogos preferem que pessoas carentes se conformem com a caridade paliativa de religiosos e de projetos filantrópicos, tendo que se virar se quiserem mais dignidade na vida. Isso se não foram assassinados pelo regime neo-nazista que se instalará no brasil a partir de 2019.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

A triste opção de busólogos pelo fascismo

Se informar mal, confiando cegamente em fontes mentirosas sem checar de forma racional, está se revelando um sério e grave perigo. Graças a uma onde de ódio direcionado a uma política que ajudou os mais pobres e os excluídos, estamos com um grande risco de um governo fascista no Brasil, com sinal verdade dado a cidadãos enfurecidos de agredir e matar quem quiser.

É um cenário inimaginável tempos atrás, já que há uma fama consagrada de que brasileiros fariam parte de um povo pacífico e amoroso. Este mito caiu por terra, graças a um festival de agressões feitas por um bando de sádicos que afirmar agir em nome de Bolsonaro. Sim, o candidato fascista virou a desculpa usada para que "cidadãos de bem" possam exercer seu sadismo impunemente.

Lamentável entrar no Ônibus Brasil e ver que muitos busólogos declararam apoio a um candidato fascista e sem projeto de governo. Não sabem eles que Bolsonaro vai continuar o projeto de Michel Temer de cortar direitos e acabar com a soberania nacional. E sabem menos ainda que Bolsonaro vai tirar direitos dos bolsonaristas que não forem ricos, já que ele governara apenas para magnatas.

Claro que nem todos os busólogos pró-Bolsonaro são sádicos. Há muita gente depositando sua confiança - e seu voto - no candidato fascista por boa-fé, acreditando que a sus brutalidade é um sintoma de valentia e desejo de mudança para melhor. Mas é um resultado da má informação e da recusa a ouvir o outro lado, já que se criou um preconceito contra as forças progressistas.

Mas não deixa de ser triste para um busólogo progressista, altruísta, que sonha com um Brasil soberano e com direitos igualmente distribuídos entre todos, ver que vários dos busólogos estão lutando contra seus próprios direitos, por se recusar a investigar sobre quem é "esse tal de Bolsonaro". 

Estes simpatizantes do "Coiso" acreditam, infelizmente, que os problemas que em sua maioria tem origem econômica, vai se resolver punindo, agredindo ou até matando seus responsáveis. Não sabem eles que violência nunca adianta e que, como na estória da Mosca na Sopa, mata-se um "bandido" para vir outro em seu lugar.

Problemas econômicos devem ser resolvidos na racionalidade e com a melhoria na distribuição de renda. Ou seja, ricos devem sr menos ricos para que pobres possam se tornar menos pobres. É assim que o Brasil  crescerá. 

Mas os mais ricos, com medo de perder privilégios, poder e a vida nababesca, já foram logo criando uma complexa campanha publicitária que difama altruístas e exalta fascistas como Bolsonaro, iludindo a grande massa mal informada.

O esquerdismo está em baixa entre os busólogos, que em maioria, se assumem de direita. Isso acontece porque muitos deles, além de confiarem na grande mídia paga pelas grandes corporações, ainda acreditam nas mentiras enviadas por amigos nas duvidosas redes sociais. Isso fez com que a opinião pública criminalizasse políticas mais altruístas e legitimasse o sadismo fascista representado na figura medonha do irresponsável Jair Bolsonaro.

Fica aqui o meu lamento. Caso Bolsonaro ganhe, seus defeitos passarão a ser escancarados. Muitos de seus apoiadores serão traídos e perceberão que ajudaram a enfiar o Brasil em um tempo de trevas. Afinal, os apoiadores de Bolsonaro desejam para o Brasil aquilo que deu errado na Alemanha da década de 30, uma época que, quem viveu, nunca gostaria de viver outra vez.

Busólogos pró-Bolsonaro: pensem nisso. Vocês também serão responsáveis pelo banho de sangue que se iniciará nos tempos que se aproximam.

sábado, 6 de outubro de 2018

Pintura padronizada nada tem de esquerdista. É criação da direita

Felizmente, a pintura padronizada imposta a capital do Rio de Janeiro e que resultou em um modismo que se espalhou feito praga, acabou. Criada para iludir os turistas da copa e da olimpíada para que parecesse um sistema igual ao de Curitiba, já não encontra a sua razão de existir. 

Eliminada na capital fluminense, se desconhece se acabará em outras localidades. Por enquanto, só a capital do Rio de Janeiro decidiu retomar a diversidade visual. Ainda estamos aguardando outras localidades, que ainda não se manifestaram sobre alguma intenção de fazer o mesmo.

Quando foi implantada, em 2010, por iniciativa do então prefeito Eduardo Paes, inspirada no sistema de Curitiba, muitos busólogos reclamaram usando o ignorante anti-esquerdismo como desculpa, alegando que era uma medida "comunista" (nome pejorativo para as forças progressistas que, no Brasil, seguem mais a linha social democrata consagrada na Escandinávia).

Porque há muitos busologos de direita?

Bom que se saiba que o anti-esquerdismo é comum entre os busólogos: por quatro motivos
- Número grande de busólogos evangélicos, submissos aos interesses de pastores gananciosos;
- Boa parte dos busólogos acreditam na grande mídia;
- Vários busólogos ascenderam na vida a ponto de se tornarem classe média - muitos nem andam de ônibus, apesar de cultuarem este tipo de veículo) e portanto bajuladores das elites;
- O fato de cultuarem empresas de ônibus os coloca do lado de empresários, membros das elites gananciosas.

O anti-esquerdismo de grande parte de busólogos, construído com base em mentiras que difamam as forças progressistas, cegou os olhos deles a ponto de fazê-los ignorar de que a pintura padronizada imposta aos ônibus, do contrário que pensavam, sempre foi uma medida de direita, pró-capitalista. 

A pintura padronizada foi criada na década de 70, por Jaime Lerner, prefeito biônico da ditadura militar. Lerner acabou integrando o conselho do governo golpista de Michel Temer, junto com notórios direitistas, incluindo vários empresários, todos apoiando medidas que prejudicam as classes trabalhadores e boa parte da class média que pensa fazer parte da elite anti-esquerda.

Eduardo Paes, criador da pintura padronizada carioca, um direitista de volta às origens

Em 2010 foi implantada no Rio de Janeiro, tradicionalmente consagrada pela diversidade visual por Eduardo Paes, na verdade um cria de um tradicional coronel direitista César Maia (pai do golpista Rodrigo), então na parte progressista do PMDB. Paes só ficou pró-Dilma por uma questão de interesses e não por cumplicidade, como defendiam os direitistas, em boa parte apoiadora do neo-nazista Bolsonaro (vários até assumiram) para as eleições que ocorrem amanhã.

Eduardo Paes retoma seu destaque na política liderando a campanha para o governo do estado do Rio de Janeiro, voltando para os braços de seu padrinho político César Maia, através da filiação ao partido direitista DEM (conhecido como "Arena" na ditadura militar), comprovando sua vocação direitista.

A padronização visual é conveniente para as forças conservadoras porque esconde a corrupção e dificulta a relação direta entre passageiro e empresa, tornando lentas e difíceis quais quer soluções para os problemas do sistema de ônibus. Algo tipicamente capitalista.

Valor cultural da diversidade visual

A decisão do atual prefeito do RJ, o bispo neo-pentecostal Marcelo Crivella, de retomar a diversidade visual nada tem a ver com a direita (que odeia diversidade). Tem a ver com o falecido secretário de transportes de Crivella, Fernando McDowell, engenheiro de transportes e tradicional opositor da pintura padronizada. 

Além disso, a prefeitura decidiu retomar a diversidade visual para facilitar justamente o contato entre passageiros e empresas, tornando mais rápidas as soluções de problemas, já que as empresas serão facilmente identificadas, além de respeitar o lado cultural das pinturas de ônibus, que atraem um turismo busófilo tradicional na capital fluminense.

Portanto busólogos de direita, parem de falar besteira e estudem mais, se despindo do ódio irracional que faz acreditar nas mentiras criadas pelos inimigos dos que combatem as forças progressistas que lutam em prol do país.