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terça-feira, 17 de março de 2020

Busólogos brasileiros não têm consciência de classe

Infelizmente, nossa equipe não conhece algum busólogo progressista além de nós e os do site Prego Ponto Com. A maioria dos busólogos se assume conservadora, de direita e vários deles votaram em Bolsonaro. Mesmo com o caos gerado pelo ex-capitão, ainda há busólogos que ainda acreditam nele ("deixem o homem trabalhar", conclamam).

É estranho haver busólogos conservadores. Eles se caracterizam com o chamado pobre de direita, um tipo de pessoa que sem perceber (ou pela má informação que distorce a compreensão dos fatos) acaba lutando contra os próprios direitos, pois não sabe que viveria muito melhor se lutasse contra as forças que apoia, ao invés de lutar contra quem está do seu lado.

Vários dos busólogos tem origem humilde e isso é claro nas referências culturais dos mesmos. Também é raro haver busólogos intelectualizados, já que boa parte se limita a absorver de forma imediata, sem questionar, o que recebem da grande mídia, sobretudo da normalmente mentirosa televisão. Isso além de haver busólogos evangélicos, que são muitos, seguidores de pastores mal intencionados, difusores de mentiras sobre política e economia.

Essa confiança cega e incondicional na grande mídia levou aos busólogos uma crença falsa naquilo que era noticiado sob o patrocínio de poderosos empresários, estes interessados na ganância e na preservação das desigualdades sociais que os entusiastas de ônibus fingem condenar.

Busólogos pensam que são os "Novos Ricos"

Curioso que nos governos progressistas que os busólogos tanto odeiam, eles subiram de vida e melhoraram um pouco a sua qualidade de vida. Mas iludidos de que conseguiram subir na vida sem ajuda (o que é um absurdo, pois ninguém vence sozinho), preferiram se considerar como sendo "novos ricos". Se achando nas mesmas condições de qualquer magnata do transporte.

Desta forma, passaram a odiar os governos que criaram condições econômicas para que busólogos pudessem subir de classe, acusando os de "corruptos" e de "acabar com o país". O que vemos hoje são busólogos mal agradecidos criminalizando quem os ajudou a melhorar de vida. 

Por outro lado, os mesmos busólogos, orientados muitos não só pela mídia, mas também por pastores que se dizem "enviados de Deus" (e por isso supostamente incapazes de mentir e de roubar), passaram a apoiar as forças capitalistas e fascistas que destroem o país, ignorando que os mesmos estão na fila dos que serão prejudicados pelas loucuras bolsonaristas.

Esta falta de consciência social dos busólogos que se acham ricos só porque possuem casa própria, celular e carro (estranho os busólogos preferirem admirar ônibus de longe evitando usar o modal em seu cotidiano de trabalho). 

Pensando desta forma, busólogos acabam puxando o saco de empresários, achando que estes são pobres miseráveis que cresceram as custas de muito sofrimento, quando a Economia prova que as coisas não funcionam desta maneira. Quem nasce pobre nunca vira magnata. A não ser que roube, ou receba muita ajuda de algum ricaço. Pois sozinho, não dá para subir de vida desta maneira.

terça-feira, 10 de março de 2020

O Ônibus que pretende atropelar o Brasil

Esta imagem ao lado pode parecer apenas um ônibus com as cores do Brasil. Os busólogos, com maioria muito mais informada, submissa a mídia corporativa, e ainda sem saber o que realmente aconteceu no país desde 2016, ficou feliz em saber que o patrocinador do belo ônibus é ninguém menos que Luciano Hang, dono da controversa empresa Havan.

Mas quem é Luciano Hang e qual o verdadeiro significado deste ônibus? Quem ingenuamente só vê beleza e descontração nele vai se espantar: é o Ônibus do Ódio, um veículo que promete matar milhões de brasileiros, não por atropelamento, mas por um silencioso e moderno Holocausto, a ser posto em prática por ninguém menos que Jair Bolsonaro, o ditador do Nazismo tupiniquim, apoiado de forma ostensiva e entusiasmada por Luciano Hang, o mais bolsonarista dos empresários bolsonaristas.

Ignoram os busólogos muito mal informados que Jair Bolsonaro não é um presidente comum e muito menos "o mito que vai salvar o país". Ele é um fascista e foi colocado no poder por uma elite gananciosa que não está disposta a repartir seus lucros para beneficiar a vida de pessoas carentes, trabalhadores que desejam apenas dignidade e a satisfação de suas necessidades básicas.

Além disso, Bolsonaro demonstra total submissão aos EUA e a corporações estrangeiras e destrói o país rapidamente para entregar nossas riquezas para as grandes corporações estrangeiras, interessadas em transformar a população brasileira em uma ralé de escravos mal remunerados. Isso tem arrastado o Brasil para o fundo do poço e nosso horizonte é o de nações como Bangladesh, cheia de miseráveis pelas ruas sem ter onde morar e a procura do escasso alimento.

Interessante que boa parte dos busólogos vieram das classes populares, mas por terem crescido relativamente na vida financeira (por causa das leis em vigor nos governos petistas, seus ingratos!), começaram a pensar como magnatas e apoiar políticas gananciosas e empresários afins. 

Busólogos que só por terem celular e um automóvel (curioso que quase todos tem automóvel: ônibus é somente objeto de culto a ser visto de longe?), começaram a se achar tão magnatas quanto qualquer magnata, a ponto de defender, numa verdadeira síndrome de Estocolmo (quando alguém defende quem o faz sofrer), os interesses dos homens mais ricos do país, pensando que estes estariam do seu lado.

Bom que estes busólgos conheçam o triste fato de que o alegre empresário pseudo-simpático da Havan é na verdade um homem perverso, corrupto e arrivista, que cresceu de forma misteriosa. Se aliou ao Bolsonaro, que disse que deveriam matar no mínimo 30.000 pessoas, para um projeto que criaria uma form peculiar, mais brasileira, de Holocausto, para eliminar aqueles que os apoiadores de Bolsonaro consideram sub-humanos. Inclusive boa parte dos próprios apoiadores, como os busólogos.

O ônibus representa uma tentativa de aumentar público nas manifestações pró-Bolsonaro do Dia 15/03, que pretendem forçar o fechamento do Congresso e do STF para que Bolsonaro, sem obstáculos, possa executar seu projeto genocida de diminuir a população do Brasil para que a elite e a classe média que a bajula possam ter um Brasil feito só para elas.

Um Brasil, mais "puro", mais "ariano", sem pobres, excluídos e carentes para exigir salários, direitos e dignidade. Construir um Brasil elitista, uma xerox amarelada do primeiro mundo, para não ter que gastar dinheiro e burocracia para ir aos EUA e Europa, suas verdadeiras pátrias.

Se os busólogos, mesmo após esta explicação, ainda apoiam o fofo ônibus e o solerte empresário da Havan, podem ir se considerando cúmplices do genocídio silencioso e discreto que está por vir, quando Bolsonaro endurecer. A História vai cobrar a responsabilidade de todos que apoiaram Bolsonaro e seus sádicos jagunços.