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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Fim da função dos cobradores é sintoma da ganancia capitalista

É nítido que em várias cidades, o posto de cobrador vem sendo extinto. A desculpa é quase sempre tecnológica, mas o verdadeiro objetivo é a redução de custos, para que a lucratividade se mantenha alta e não obrigue a redução do padrão de vida dos empresários, verdadeiros privilegiados do sistema capitalista.

Com a crise de 2008, os empresários entraram em polvorosa, pois não queria reduzir seus ganhos e consequentemente seu padrão de vida. Era preciso derrubar governos para que leis fossem alteradas para reduzir direitos e salários, fazendo a classe trabalhadora ficar com o onus da crise para que os empresários mantivessem seus lucros em nível alto.

Claro que para a opinião pública, o empresariado teriam que manter o seu bom-mocismo, usando outros argumentos para a eliminação de direitos e inventando mentiras para que iniciativas de prejuízo das classes trabalhadoras pareçam justas e necessárias.

Além disso, é preciso inventar compensações, para que todos pensam que algum benefício seria feito em substituição a outros que seriam extintos. No caso dos cobradores, inventar que estes seriam realocados para outras funções, que são em número muito menor que os postos de cobradores a serem extintos. 

Na verdade, o que se vê é a extinção de postos de trabalho. É perceptível que os cobradores sairão dos seus postos direto para o olho da rua, tendo que arrumar outros meios para sobreviver, não raramente sem dignidade, abrindo mão do mínimo necessário.

A ignorância e a crueldade do empresariado, que não percebe que a função de cobrador é muito mais útil do que se pensa, acaba por prejudicar muitas vidas para beneficiar uma ganancia cruel que acaba por aumentar crises e mais crises, feitas para que apenas uma minoria possa ter direitos plenos e uma vida digna, as custas do sofrimento dos mais humildes.

O fim da função de cobrador é mais um sintoma de um sistema cruel que insiste em se manter em pé. Em pleno século XXI, ainda continuamos com a mesma crueldade dos tempos bárbaros, porque ainda não conseguimos nos livrar de nossos instintos egoístas.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

O ônibus que desemprega seres humanos

Está sendo testado, no Brasil destruidor comandado pelo neonazista Jair Bolsonaro, um ônibus que roda sem motoristas. Os organizadores da iniciativa estão empolgados e só veem vantagens no novo tipo de ônibus, conhecido como ônibus autônomo. Para a mobilidade, não há vantagem prática em um ônibus rodar sem motorista.

Pode parecer maravilhoso para entusiastas da evolução tecnológica e mais ainda para donos de empresas operadoras, que sonham em aumentar lucros praticamente sem gastar um só tostão. Mas é um horror para motoristas que sera jogados no olho da rua, o que já acontece com cobradores em todo o país.

O que ninguém fala é como esta tecnologia funcionará, pois a inteligência artificial não é tão eficiente quanto a humana e havendo algum defeito no veículo, o ônibus autônomo pode ser capaz de causar trágicos acidentes com muitas vítimas fatais.

Mas a burguesia entusiasmada com o novo veículo nem está aí com vítimas, desde que não morram seus parentes e amigos. O que importa é reduzir custos para aumentar ainda mais a ganância de capitalistas insatisfeitos com a vida de marajá que possuem. 

Empresários sempre sonham em ganhar fortunas grandes o suficiente para subornar deputados e senadores para que mudem as leis para que legitimem e facilitem ainda mais a ganância, favorecendo lucros vindos do prejuízo das classes menos favorecidas. Para isso, reduzir custos ao extremo é a meta e para isso não mede esforços em destruir tudo e todos.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Enquanto busólogos ficam com briguinha INFANTIL sobre "fotos roubadas", o Brasil institucionaliza o caos graças ao presidente que os busólogos colocaram no poder

Visitando o ônibus Brasil semanas atrás, foi publicada uma foto com a autoria alterada de forma grosseira. É comum busólogos preguiçosos publicarem fotos de outros e colocarem como se fossem suas. 

Nós aqui não apoiamos isso, mas a raivinha dos busólogos em ver fotos suas republicadas sob o nome de outros autores tem beirado o ridículo. Até porque ninguém ganha dinheiro ou vantagens com busologia.

Busólogos entram em desespero quando acontece isso, ao invés de procurarem o responsável e negociar de forma madura. Sabe-se que a maioria dos busólogos, sobretudo os do sul/sudeste não são amadurecidos, se esperneando como crianças birrentas diante da menor contrariedade.

Boa parte deles se assumiu bolsonarista, o que sugere um caráter de agressividade diante deles. Bolsonaristas odeiam negociar. O "negócio" deles é partir para a ofensa, para a difamação, para a agressão. 

Se a impunidade for garantida (e Bolsonaro representa a impunidade para os crimes praticados pelos "homens de bem", sujeitos que não se enquadram no rótulo de "bandidos", embora sejam muito mais mal intencionados que estes), busólogos que tiveram as fotos violadas teriam o maior prazer em matar o que "roubou a foto".

Os busólogos que votaram em Bolsonaro são responsáveis diretos pelo caos instalado no país e pelo fracasso sócio-político-econômico em que o Brasil se encontra. Mal sabem os bolsonaristas o grave estrago que fizeram ao apertar o medonho número "17" na urna eletrônica.

O país está proibido de se desenvolver e assume aos poucos o caráter de colônia dos EUA gerenciada por um governo autocrático, comprometido com magnatas estrangeiros que nunca aparecem e com a finalidade de matar os pobres e criminalizar políticos que lutam pelo fim das injustiças.

O Brasil segue cada vez pior, sem esperanças de melhoras, tendo como Ministro da Economia um cara que ajudou a destruir a economia do Chile, com intenções de implantar este mesmo plano destruidor, e os bolsonaristas infantis preocupados com a autoria de fotinhas?

Sabe-se que o ônibus da busologia bolsonarista está sem ferio, descendo rumo ao despenhadeiro. Resta saber se os busólogos de direita ainda vão bater no peito "Mito! Mito!" quando o Brasil deixar de ser uma nação para virar uma planície de miseráveis.