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terça-feira, 10 de março de 2020

O Ônibus que pretende atropelar o Brasil

Esta imagem ao lado pode parecer apenas um ônibus com as cores do Brasil. Os busólogos, com maioria muito mais informada, submissa a mídia corporativa, e ainda sem saber o que realmente aconteceu no país desde 2016, ficou feliz em saber que o patrocinador do belo ônibus é ninguém menos que Luciano Hang, dono da controversa empresa Havan.

Mas quem é Luciano Hang e qual o verdadeiro significado deste ônibus? Quem ingenuamente só vê beleza e descontração nele vai se espantar: é o Ônibus do Ódio, um veículo que promete matar milhões de brasileiros, não por atropelamento, mas por um silencioso e moderno Holocausto, a ser posto em prática por ninguém menos que Jair Bolsonaro, o ditador do Nazismo tupiniquim, apoiado de forma ostensiva e entusiasmada por Luciano Hang, o mais bolsonarista dos empresários bolsonaristas.

Ignoram os busólogos muito mal informados que Jair Bolsonaro não é um presidente comum e muito menos "o mito que vai salvar o país". Ele é um fascista e foi colocado no poder por uma elite gananciosa que não está disposta a repartir seus lucros para beneficiar a vida de pessoas carentes, trabalhadores que desejam apenas dignidade e a satisfação de suas necessidades básicas.

Além disso, Bolsonaro demonstra total submissão aos EUA e a corporações estrangeiras e destrói o país rapidamente para entregar nossas riquezas para as grandes corporações estrangeiras, interessadas em transformar a população brasileira em uma ralé de escravos mal remunerados. Isso tem arrastado o Brasil para o fundo do poço e nosso horizonte é o de nações como Bangladesh, cheia de miseráveis pelas ruas sem ter onde morar e a procura do escasso alimento.

Interessante que boa parte dos busólogos vieram das classes populares, mas por terem crescido relativamente na vida financeira (por causa das leis em vigor nos governos petistas, seus ingratos!), começaram a pensar como magnatas e apoiar políticas gananciosas e empresários afins. 

Busólogos que só por terem celular e um automóvel (curioso que quase todos tem automóvel: ônibus é somente objeto de culto a ser visto de longe?), começaram a se achar tão magnatas quanto qualquer magnata, a ponto de defender, numa verdadeira síndrome de Estocolmo (quando alguém defende quem o faz sofrer), os interesses dos homens mais ricos do país, pensando que estes estariam do seu lado.

Bom que estes busólgos conheçam o triste fato de que o alegre empresário pseudo-simpático da Havan é na verdade um homem perverso, corrupto e arrivista, que cresceu de forma misteriosa. Se aliou ao Bolsonaro, que disse que deveriam matar no mínimo 30.000 pessoas, para um projeto que criaria uma form peculiar, mais brasileira, de Holocausto, para eliminar aqueles que os apoiadores de Bolsonaro consideram sub-humanos. Inclusive boa parte dos próprios apoiadores, como os busólogos.

O ônibus representa uma tentativa de aumentar público nas manifestações pró-Bolsonaro do Dia 15/03, que pretendem forçar o fechamento do Congresso e do STF para que Bolsonaro, sem obstáculos, possa executar seu projeto genocida de diminuir a população do Brasil para que a elite e a classe média que a bajula possam ter um Brasil feito só para elas.

Um Brasil, mais "puro", mais "ariano", sem pobres, excluídos e carentes para exigir salários, direitos e dignidade. Construir um Brasil elitista, uma xerox amarelada do primeiro mundo, para não ter que gastar dinheiro e burocracia para ir aos EUA e Europa, suas verdadeiras pátrias.

Se os busólogos, mesmo após esta explicação, ainda apoiam o fofo ônibus e o solerte empresário da Havan, podem ir se considerando cúmplices do genocídio silencioso e discreto que está por vir, quando Bolsonaro endurecer. A História vai cobrar a responsabilidade de todos que apoiaram Bolsonaro e seus sádicos jagunços.

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